Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) as doenças relacionadas ao sedentarismo matam 300 mil pessoas por ano, no Brasil. No mundo, esse número sobe para mais de 3 milhões de mortes anuais.
Num artigo publicado em 1999 na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, o prof. Tales de Carvalho já apontava “Sedentarismo, o inimigo público úmero um”. De lá para cá, o inimigo foi cada dia mais conhecido. Porém, ao contrário do que poderíamos prever, ele só fez crescer.
Por isso, não adianta conhecer o inimigo, mas combater os fatores associados ao seu crescimento que segundo os principais artigos relacionados ao tema estão: (a) falta de tempo e (b) falta de interesse!
O alto comportamento sedentário peculiar a pessoas obesas, acentua os prejuízos no sistema estrutural e fisiológico frente ao quadro de obesidade (ARRUDA et al., 2010).
O excesso de peso e a obesidade favorecem o risco para doenças e complicações metabólicas e cardiovasculares como: doença coronariana, doenças isquêmicas do coração, acidente vascular cerebral, diabetes mellitus tipo 2, vários tipos de cânceres, dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina, e complicações no processo de coagulação.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2006), um dos componentes mais importantes para se ter uma boa saúde é o estilo de vida adotado pelas pessoas, o qual pode ser entendido como as ações realizadas pelo indivíduo no seu dia a dia. Essa mesma organização reconhece a prática de exercicios físicos como um relevante meio de promoção da saúde e redução dos fatores de risco.
A prática regular de exercícios físicos além de ser fundamental, é o aspecto que exerce extrema importância na exposição e estimulação aos benefícios mais agudos e crônicos de sua prática. A inserção de uma rotina de exercícios físicos no estilo de vida traz resultados quase que imediatos para o emagrecimento, pois estes são visíveis em curto prazo (CIVINSKI et al., 2011).
A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020) recomenda 300 minutos por semana de exercicio físico moderado e até uma hora de exercício por cinco dias ou 40 min por sete dias – ou que façam 150 minutos de atividade física intensa por semana, quando não tiveram contra indicação médica.
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