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A eficácia do Whey Protein

Nas últimas décadas a utilização de suplementos alimentares generalizou-se, sendo utilizados por uma parte significativa da população dos países desenvolvidos. (Getman, 2011) (ASAE, 2012).

A utilização de suplementos alimentares consiste em uma estratégia na busca pelo aprimoramento do desempenho corporal (DANTAS, 2014). Nesse sentido, observa-se que praticantes de musculação buscam cada vez mais esse recurso com o objetivo de obterem melhores resultados em curtos períodos de tempo (JESUS; SILVA, 2008).

A suplementação alimentar é feita por via oral com o intuito de complementar a deficiência dietética comprovada, sendo muitas vezes comercializada como substâncias ergogênicas, ou seja, capazes de aumentar a performance durante a realização de um exercício físico (HALACK; FABRINI; PELUZIO, 2007).

A suplementação alimentar é feita por via oral com o intuito de complementar a deficiência dietética comprovada, sendo muitas vezes comercializada como substâncias ergogênicas, ou seja, capazes de aumentar a performance durante a realização de um exercício físico (HALACK; FABRINI; PELUZIO, 2007).

O uso de proteínas supera muitas vezes o uso de qualquer outro tipo de suplemento, pela sua alta contribuição com a hipertrofia muscular (ALVES; LIMA, 2009).

O whey é o suplemento protéico mais conhecido e utilizado (Therapeutic Research Faculty, 2014), juntamente com a cafeína e a creatina que são os suplementos mais populares entre os desportistas (Griffin, 2012). O whey (soro de leite), também é um subproduto da produção do queijo e do coalho, antigamente considerado como desperdício. O reconhecimento do whey como sendo um alimento funcional (Bayford, 2010) elevou o whey a um estatuto de coproduto na produção do queijo, obtendo-se duas fontes de proteína no leite, as caseínas e o whey. (Thorne Research, 2008).

Pesquisadores têm testado os efeitos da ingestão do suplemento de proteína, relativamente a diversas alterações físicas, em levantadores de peso. De um modo geral, a suplementação de proteína pré e pós-treino potencia aumento na performance física, na recuperação muscular após a sessão de treinamento, na massa magra, na hipertrofia muscular e na força. Contudo, estes ganhos específicos, diferem consoante o tipo de proteína tomada e da quantidade. (Stark, Lukaszuk, Prawitz, & Salacinski, 2012).

Foi verificado que os suplementos de proteína aceleram os ganhos de massa muscular e força, resultando em melhorias na capacidade aeróbia e anaeróbia. Verificou-se que não havia grande impacto na massa magra e na força muscular durante as primeiras semanas de treino de resistência, em indivíduos não treinados e a consumir suplemento de proteína. Contudo, à medida que aumenta o treino de resistência, a duração, frequência, e volume de treino, a suplementação de proteína pode promover a hipertrofia muscular e aumentar os ganhos na força muscular, tanto nos indivíduos treinados como nos não treinados. (Pasiakos, McLellan, & Lieberman, 2014).

TIPOS DE WHEY PROTEIN

Whey protein concentrado (WPC)
É a proteína extraída do soro do leite, tendo em sua concentração a presença de lactose e gordura juntamente com a proteína. Sua absorção é realizada de forma gradual, por não passar por processos de filtragem rigorosos.

Whey protein isolado (WPI)
É praticamente livre de lactose e gorduras, oferecendo proteína na forma pura, cerca de 90% a 95% de sua composição. Durante seu processo de filtração, pode haver quebra das estruturas das proteínas, tornando a absorção mais rápida, dessa forma, possui oferta imediata de aminoácidos para os músculos após os treinos.

Whey protein hidrolisado (WPH)
A versão hidrolisada possui proteínas isoladas quebradas em partículas menores, fazendo com que a absorção dos aminoácidos livres seja mais rápida, disponibilizando-os rapidamente para a construção muscular.

Blends Proteicos
Também é possível encontrar suplementos que combinam os diversos tipos de whey protein, com as diferentes velocidades de absorção (time release), fornecendo aporte de aminoácidos de maneira prolongada e evitando o catabolismo proteico, ou seja, a quebra de massa magra em períodos prolongados de jejum.

Procure um nutricionista e saiba qual a melhor opção para você.

Modelo: Beatriz Oliveira
Instagram: @biaolliver__

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASAE. (2012). Riscos e Alimentos nº3. Autoridade de Segurança Alimentar e Económica – ASAE.

Bayford, C. (2010). Whey Protein: A Functional Food. The Nutrition Practitioner.

Thorne Research, I. (2008). Whey Protein – Monograph. Alternative Medicine Review, 13(4), 341-347.

Ribeiro, E. (1995). Suplementos Nutricionais e Fármacos no desporto e Cultura Fisica. Lisboa: Rimografe, Lda.

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