Volume e intensidade são parâmetros básicos do treinamento físico que devem ser bem compreendidos. O conceito de “volume” é a qualidade de exercícios em um dado período de tempo.
No treinamento resistido a especificação do volume deve indicar quantas séries serão realizadas por exercício, quantos exercícios por grupo muscular, quantas sessões por semana, e qual a frequência semanal de treinamento para cada grupo muscular, visto que sessões diárias podem ser designadas para ativar diferentes grupos musculares.
Um conceito útil para “intensidade” de um exercício é o grau de repercussões fisiológicas produzido pelo esforço. A intensidade é proporcional à potência do exercício, que vem a ser a quantidade de energia despendida na unidade de tempo.
Enquanto a potência é uma grandeza física, a intensidade é uma variável biológica. Um esforço de potência elevada pode ter poucas repercussões na homeostase de uma pessoa bem treinada, enquanto que atividades de baixa potência podem ser de alta intensidade para pessoas debilitadas.
Nesse caso encontraremos acidose importante, grandes elevações da frequência cardíaca, da frequência respiratória, e da pressão arterial. Assim sendo, um determinado esforço pode ser de alta intensidade para uma pessoa, e de baixa intensidade para outra.
Em um exercício resistido a potência será tanto maior quanto maior for a carga utilizada, e quanto maior for a velocidade dos movimentos. No entanto, na maioria das vezes, a velocidade dos movimentos nos exercícios resistidos deve ser padronizada, visando a ativação muscular ideal: movimentos um pouco mais acelerados na contração concêntrica, e um pouco mais lentos na contração excêntrica. Dessa maneira, na maioria das vezes, nos exercícios resistidos a potência é dada pela carga utilizada.
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